Não foi a primeira nem será a última.
Sexta feira, enquanto estava indo até a região da Avenida Paulista por volta das 12h30min eu estava parado, aguardando a imensa fila na Major Natanael, ao lado do estádio do Pacaembu, quando observo pelo meu espelho retrovisor 2 garotos de uns 13 a 15 anos bastante suspeitos. Fechei meus vidros e até pensei que se não fosse nada eles ficariam indignados, mas nunca é demais né. Pois é, não era apenas preciosismo meu. Eles passaram pelo meu carro e abordaram o veículo que estava pouco à frente. Por sorte a senhora conseguiu fechar o vidro e eles nada fizeram, mas como não conseguiram nada lá, vieram em direção a mim. Daí percebi que um deles realmente estava armado, mas de tão drogado mal conseguia ameaçar alguém. Ele parou em frente a mim, olhei para ele, ele coçou o nariz e, visivelmente transtornado, foi para a calçada, desceu alguns metros, até sentar-se. Na hora já liguei para o 190, mas a ligação não foi atendida.
Isso nos faz pensar algumas coisas:
- Estes garotos deveriam estar na escola ou em alguma atividade esportiva, mas estavam lá correndo atrás de algo para conseguir a sua droga.
- Nestes casos, onde uma pessoa que mal se aguentava em pé de tanta droga e com uma arma na mão, é que as tragédias atualmente tão corriqueiras e que estamos nos acostumando a ver acontecem.
- Foi a segunda vez na minha vida que liguei para o 190, e não fui atendido. E se fosse uma emergência maior que essa. Eu liguei para avisá-los e dar a descrição dos rapazes, mas nem isso consegui. O que faremos em um caso extremo? Ah, da primeira vez que eu liguei eu estava dentro de uma delegacia.
Um Abraço e muita sorte a todos.
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